10.2.09
28.1.09
"Le ciel devrait avoir aussi le cœur qui s'ouvrait, car il s'est mis à pleuvoir à cet instant précis. Le ciel a un grand cœur, il a plu jusqu'à la fin du mois de juillet."
É um primeiro romance.
Há uma mulher que conta o seu passado a um homem. Não sabemos quem é nem chegaremos a sebê-lo. Todo o livro é a história desse passado em que três crianças de três homens diferentes partilham o mesmo espaço, com a mãe, com os três pais, com amigos, vizinhos, amigos de amigos. O espaço chama-se « o acampamento ». Vivem em caravanas enquanto se dedicam à construção de uma casa que nunca acabará. Vivem com poucos recursos, nunca chegarão a ter agua quente mas são felizes… até ao dia em que esse simples facto constitui pretexto para a escolha de uma vida diferente.
Ē um livro de leitura fácil. Conseguimos ter alguma simpatia por esta mulher cheia de bons sentimentos. A história ou « a vida da história » de « desenrasca » que dura anos torna-se sufocante. Pouco se sabe como é que todo o passado relatado no livro contribuiu para o presente.
Les Ruines de la Future Maison, Hélène Dassavray, à plus d'un titre
31.12.08
este ultimo dia do ano pede balanço, e como tal tentei fazer uma série de tops sobre as coisas que mais gostei em 2008, entre elas, claro, os livros. no entanto, foram poucos os titulos que me ocorreram e ao almoço, em conversa com uma colega ela dizia-me "mas leste este e este". mas foram poucos e não muito bons e por isso não me apetece fazer top. se ao inicio aqui ia escrevendo alguma coisa sobre os livros ou dos livros, isso foi-se tornando cada vez mais raro. este balanço quer que no proximo ano todas as leituras fiquem aqui registadas no nosso contos exemplares e quer que sejam muitas leituras...
e porque o ano daqui a pouco sera outro deixo-vos o desafio de nos enviarem mails com opiniões de livros que vão lendo enriquecendo assim este espaço, o que dizem?
bom ano para todos os que passam os olhos por este contos exemplares
17.2.08
… loiça de esmalte, cestinhos com flores secas, tartes de maça, scones, frasquinhos de compotas com tocas de papel kraft ou papel de manteiga, bocais de frutos, garrafas de vidro às cores com rolhas de cortiça, por vezes com azeite, outras com licores, outras ainda simplesmente para pôr água, loiça de barro pintada em tons de pastel e já com falhas, flores secas presas pelo pé na parede… para ler e sobretudo ver em qualquer altura, mas vejo-me bem folheá-los em dias de verão quando chove e cheira a terra molhada ou no início do Outono…
… a pensar nas latas de atum português “bom petisco”… fico sempre com pena de as deitar fora, acho-as tão bonitas… neste livro “les petites boites” há ideias originais para reciclar as latas de conserva, utilizando-as para servir entradas ou mesmo pratos… lindo, visualmente e delicioso!
ps. espero que este post não seja lido em tom de reunião da tupperware
23.10.07
in o mandarim, eça de queirós (da leitura diaria)