16.4.06

Do meu livro de cabeceira, "Duende". Poemas de amor e desamor.

Fosses tu deus, seria eu santo
alimentado a areia e gafanhotos,
sem cessar meditando o único nome
que o horizonte deserto não contém.
Sonho que acordo dentro do meu sonho
para o saber mais certo e mais real;
como o místico leio nas entranhas
da ausência a tua sombra desenhada.
E no entanto és gente, sangue e terra,
corpo vulgar crescendo para a morte;
incerto no que fazes, no que sentes,
e cioso do tempo que me dás.
Porque sei que me esqueces é que me lembro
cada instante o que perco e não vem mais.

António Franco Alexandre

2.4.06

nunca li nenhum livro da agustina...

por isso, e graças à rosa, começarei por aqui

... numa edição bilingue em português e francês



última leitura

prémio dos leitores de val d'isère


que ponto acrescentar a este livro?


que é uma história simples e previsível...

que despertou em mim a vontade de viajar até à grecia...

que despertou em mim a vontade de aprender a jogar xadrez...