16.7.06

"na verdade passo a manhã quase toda a ler ou sentado na poltrona mais próxima da lareira a fumar. e a pensar nela. acho que nunca pensei tanto numa mulher."

" o amor de tom. o corpo de tom, as suas palavras... não existia mais nada."

" não teve consciência do que se passou nos minutos seguintes. só se deu conta que a abraçava, que ela estava de pé e colada ao seu corpo, sentia-lhe os seios, o ventre. cobriu-lhe o rosto de beijos pequeninos, percebeu que ela era quente, que a sua carne emanava um calor quase de febre, pensou vagamente que ela não era feita de água e noite mas sim de fogo, que começara a amá-la sem saber qual era a sua substância."
histórias policiais, ana teresa pereira, relógio d'água

Sem comentários: