Já em 1779, Madame du Châtelet prescrevia os ingredientes para a felicidade.
"Para sermos felizes, é preciso termo-nos desembaraçado dos preconceitos, seremos virtuosos, gozarmos de boa saúde, termos gostos e paixões, sermos susceptíveis de ter ilusões, pois devemos a maior parte dos nossos prazeres à ilusão, e infeliz daquele que a perder."
E ainda um conselho para as boas bocas:
"Não vos queixeis de serdes gulosos, pois esta paixão é uma fonte de contínuos prazeres; mas sabei servir-vos dela para a vossa felicidade: isso ser-vos-á fácil ao ficardes em casa, e ao fazer-vos servir apenas o que queirais comer: fazei períodos de dieta; se esperardes que o vosso estômago deseje com uma fome verdadeira, tudo o que se vos apresentar dar-vos-á tanto prazer quanto as iguarias mais rebuscadas, e nas quais não pensareis se não as tiverdes diante dos olhos."
Madame du Chatelêt, Discurso sobre a Felicidade
"Para sermos felizes, é preciso termo-nos desembaraçado dos preconceitos, seremos virtuosos, gozarmos de boa saúde, termos gostos e paixões, sermos susceptíveis de ter ilusões, pois devemos a maior parte dos nossos prazeres à ilusão, e infeliz daquele que a perder."
E ainda um conselho para as boas bocas:
"Não vos queixeis de serdes gulosos, pois esta paixão é uma fonte de contínuos prazeres; mas sabei servir-vos dela para a vossa felicidade: isso ser-vos-á fácil ao ficardes em casa, e ao fazer-vos servir apenas o que queirais comer: fazei períodos de dieta; se esperardes que o vosso estômago deseje com uma fome verdadeira, tudo o que se vos apresentar dar-vos-á tanto prazer quanto as iguarias mais rebuscadas, e nas quais não pensareis se não as tiverdes diante dos olhos."
Madame du Chatelêt, Discurso sobre a Felicidade
