je n'en avais plus, en effet. cet espace de souffrance et de plénitude n'habitait plus ma poitrine..."
" rencontrer quelqu'un devrait constituer un événement(...) une rencontre ce n'est plus rien. on a des exemples paroxystiques: proust rencontre joyce dans un taxi et, pendant cette entrevue unique, ne parlant que du prix de la course; tout se passe comme si plus personne ne croyait aux rencontres, en cette possibilité sublime de connaître quelqu'un. le tueur va plus loin que les autres: il prend le risque de liquider celui qu'il rencontre. cela crée un lien. si proust avait assassiné joyce dans ce taxi, on serais moins déçu, on se dirait que ces deux-là s'étaient trouvés.
journal d'hirondelle, amélie nothomb, albin michel
9 comentários:
Quando vieres podes trazer este livro? Gostava de tentar lê-lo no original, estou com saudades de ler francês.E o da Anna Gavalda também...
este não posso, porque pertence ao comité de leitura, mas o da anna gavalda, levo de certeza...
Com efeito, se nada acontece, nada se estabelece e o encontro é nulo de encontro, anulando-se.
Como nulas são, aliás, as relações que se mantêm sem que ninguém nelas se encontre.
Todavia, curioso é o quanto sentido tem para mim hoje a simples premissa "tout se passe comme si plus personne ne croyait aux rencontres". Ça y est!
Sentido. Para mim tem. Hoje.
Abraço! :-)
Foi com a Divas & Contrabaixos que conhece a Amélie Nothomb. Passei a ser fã.
E Toussaint, lês?
e Michel Houellebecq?
toussaint nao conheço e Houellebecq nunca me apeteceu... o que aconselhas?
La salle de bain de Toussaint e «La possibilité d'une île» de H.
Beijo
Gosto muito de Amélie Nothomb. Tem um estílo original. E imaginação, o que não é assim tão comum... "Hygiène de l'assassin" é magistral.
dizem que os dois ultimos nao sao tao bons como os anteriores. quanto a mim apenas conheço "les combustibles" e este ultimo... sans plus
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